Veja abaixo a carta deixada por Wellington:


Welington fala em impureza e virgens, fazendo referência a mulheres. Das 11 vítimas fatais do atirador, dez eram meninas. Entre os 13 feridos, dez são meninas e três, meninos. Quatro apresentavam estado grave. Antes de assinar a carta, o atirador pede para que uma casa em Sepetiba, também na zona oeste, seja doada para instituições de cuidem de animais.
A Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil confirmou, no final da manhã desta quinta-feira, as mortes de 11 estudantes no ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio. Segundo a pasta, morreram dez meninas e um menino. Os estudantes têm entre 12 e 14 anos. Mais cedo, PMs e oficiais do Corpo de Bombeiros informaram que 12 crianças haviam morrido. O atirador foi baleado por um policial e, logo em seguida, se matou, segundo a polícia.
As vítimas foram levadas para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, Hospital Universitário Pedro Ernesto, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e Hospital da Polícia Militar.
A secretaria informou que 13 estudantes ficaram feridos - dez meninas e três meninos, dos quais quatro estão em estado considerado grave. O atirador, que foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, e que seria ex-aluno da escola, invadiu uma das salas de aula atirando. De acordo com Sérgio Côrtes, as crianças foram atingidas no tórax, abdome e cabeça, áreas consideras vitais, o que indica que o atirador tinha intenção de matar.
- Eu não esperava na minha vida um momento como esse. Médicos que não estavam de plantão vieram e estão no centro cirúrgico.
Wellington teria tentado fugir, mas foi interceptado por policiais que faziam uma operação na região. Ele estaria com duas armas e teria se suicidado após fazer os disparos.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, cerca de mil alunos estudam na escola, dos quais 400 no turno da manhã, do 4º ao 9º ano, com idades que variam entre nove e 14 anos.
O morador Evaldo Machado, que estava na janela de casa, perto da escola, contou como foi a situação.
- Eu estava tomando café na janela, quando vi uma correria de várias crianças saindo da escola. Eu contei pelos menos 13 feridas. Elas foram retiradas em carros particulares.
Por volta das 9h30, centenas de pessoas estavam aglomeradas na porta da escola. Policiais isolaram a área e várias ruas no entorno estão fechadas. Dois helicópteros da Polícia Civil foram ao local para ajudar no resgate às vítimas.
Segundo investigadores da Polícia Civil, o homem estava com colete à prova de balas, usava roupa preta e luvas.
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